Domingo 02/09 participei da caminhada Basta de Violência Contra a Mulher pois a 12 anos fui vitima de violência e por isso estou na cadeira de rodas hoje me volto ao passado e vejo que tudo continua igual e que a violência só vem aumentado a todo momento são casos e mais casos de violência fico pensando o que temos que fazer para mudar esta realidade Machista a lei Maria da Penha existe a 6 anos mas o que falta pra ela ganhar força e dar realmente voz as mulheres mortas e agredidas no pais e ter participado desta caminhada me fez ter forças para erguer esta bandeira e dar coragem as mulheres que ainda não quebraram o silêncio de denunciar.
Com o grito: A violência contra a mulher não é isso que a gente quer demos inicio a caminhada.
Participei de uma entrevista com o SBT e deixo o link abaixo:
http://www.sbt.com.br/sbtvideos//media/?id=ec0466a7692d7b822d71d0e5a9edd1f5&fb_action_ids=276458109131727&fb_action_types=og.likes&fb_source=timeline_og&action_object_map=%7B%22276458109131727%22%3A435709479804480%7D&action_type_map=%7B%22276458109131727%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D
Rachel Duarte
O domingo de sol contribuiu para a caminhada das mulheres e homens interessados em alertar sobre o aumento da violência contra mulheres no Rio Grande do Sul. O basta foi incentivado pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e contou com a presença de autoridades, movimentos sociais e políticos interessados em ligar sua imagem à causa. Entre eles, os candidatos a Prefeitura de Porto Alegre Adão Villaverde (PT) e Manuela D´Ávila (PCdoB). O prefeito municipal José Fortunati foi convidado, mas não compareceu à atividade.
A partir das 10h30, os primeiros ativistas começaram a chegar ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção. Aos poucos, o tradicional ponto de encontro dos gaúchos na capital foi se transformando em um mar de bandeiras e cartazes com palavras de ordem pelo fim do machismo no estado. Pirulitos e bandeiras de candidatos e partidos políticos também foram se misturando na caminhada.
Antes da concentração de pessoas sair em direção à Avenida Osvaldo Aranha, a primeira-dama do estado, Sandra Genro, recebeu uma carta com seis recomendações ao governador. Odocumento foi editado pela Secretaria de Política para as Mulheres e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS).
“Sugerimos ao governador incluir o tema das políticas de enfrentamento da violência contra mulheres como prioridade de todas as secretarias de governo, na pauta da Fundação Cultural Piratini e nas empresas de comunicação do estado. Também sugerimos a ampliação das varas judiciais para tratar destes casos”, explicou o titular do CDES-RS, Marcelo Daneris.
Segundo o secretário, o assunto tem que ser administrado de forma transversal no governo estadual. “O governo tem programa de repressão e prevenção à violência na Secretaria de Segurança Pública, mas tem que ser um assunto de todas as pastas. A carta é uma recomendação simbólica e formal do governador e reforçará isso”, disse.
Em briga de marido e mulher se mete a colher
A secretária adjunta de Política para as Mulheres, Catherine Topper, confirma que a violência contra mulheres é fruto de um machismo que precisa ser enfrentado dentro e fora da vida doméstica. “Precisamo romper com a crença de que violência contra mulher é assunto privado. Em briga de marido e mulher se mete a colher sim. É um assunto que atinge toda a família, amigos, vizinhos e todos devem anunciar. Em momentos como esta caminhada, é uma oportunidade de chamarmos atenção para isso e divulgarmos o serviço estadual de proteção às vitimas e o Disque Denúncia”, falou.
Catherine falou que o governo estadual dispõe de recursos federais para incentivar políticas públicas de gênero nas prefeituras. Ela elogiou o recém criado Centro Municipal de Referência da Mulher de Porto Alegre. “Nós visitamos o prefeito (Fortunati) várias vezes para falar deste vazio que a capital tinha. Foi inaugurado há poucos meses o Centro Municipal, mas irá auxiliar no atendimento às vítimas, que hoje estavam sendo acolhidas apenas no Centro de Referência Vânia Araújo”, conta.
Fonte:sul21.com.br
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