Foto de vários produtos de alimento dentro de uma caixa. Na frente da caixa escrito: REALIDADE X CESTA BÀSiCA. |
Esta semana as Escolas Municipais começaram a fazer a distribuição das Cestas Básicas para as famílias que são beneficiárias do Bolsa Família e alunas (os) da escola.
Um alívio para muitos pais neste momento que acomete toda população economicamente.
Pais desempregados, se mantendo com o Auxílio Emergencial ou com o Bolsa Família mas que ainda está longe da realidade de suprir toda esta desigualdade social.
A SMED cria critérios para distribuição sendo estas Cestas Básicas a substituição da distribuição da merenda escolar que TODOS os alunos teriam acesso livre na escola se não estivéssemos com as escolas fechadas por causa da Pandemia.
Mas infelizmente a SMED esquece que tem famílias que vivem apenas com um salário mínimo sendo mais de uma pessoa/criança neste lar para se manter com este valor e nega a distribuição das Cestas para estas famílias que também estão sofrendo com a economia do país que a cada dia mantém os preços dos alimentos altíssimo e o preço da Cesta Básica lá em cima.
Muito destes lares chefiada por mulheres que se mantém com um BPC ou aposentadoria onde exercer qualquer outra atividade custa a perda destes benefícios.
A alimentação escolar é um direito estabelecido pela Constituição Federal, como um programa suplementar à educação.
Além disso, o ECA diz que a criança e o adolescente do ensino fundamental devem ter acesso a um programa de alimentação, juntamente com programas de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde.
Mas muitas famílias estão tendo este direito negado ao acesso a alimentação das crianças ao criar critérios tão específicos como a Bolsa Família, não está sendo avaliada as famílias que não tem acesso ao programas sociais federais e que se encontram sem renda ou com renda mínima.
É emergencial garantir que todas crianças tenham acesso alimentação no período em que as aulas seguem suspensas.
O custo da cesta básica de Porto Alegre, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu 4,14% em abril, e agora vale R$ 499,38. Este foi o terceiro aumento consecutivo – em fevereiro a alta foi de 1,88% e em março, de 6,57%.3
Foto de vários alimentos dentro de uma caixa de papelão e na frente da caixa escrito: Realidade X Cesta Básica.
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