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Hoje contarei mais uma de minhas história de vida, conto pois sei que poderei ajudar muitas pessoas que estão vivendo um momento dificil e sei que muitos iram se identificar com elas e lá vai mais um relato e vida:
Quem me conhece sabe que sou alto astral, estou sempre rindo, brincando e sempre a dar uma palavra amiga a quem precisa mas por traz desta mulher existe uma pessoa que a dez anos dribla algo que para muitos é o fim, viver todo este tempo com dores diárias e intensas não é para qualquer um, quantas vezes reclamamos por estar sentindo uma dorzinha de cabeça que em muitas das vezes basta o tomar um remédio e tudo esta resolvido mas para quem tem que viver com esta dor diariamente e ter que viver normalmente com ela não é nada fácil e sou a cadeirante mais humorada do mundo claro as vezes tenho vontade gritar pra não disser chorar e por mais que as vezes as pessoas acham ser um fiasco da minha parte, saibam não é, minha familia já esta adaptada a esta situação e não desconto em ninguem o que passo ou sinto afinal esta situação é minha e de mais ninguém e não me permito atormentar e sofro no silêncio desta dor pois se saísse por ai gritando pensariam que sou louca e com ela tenho uma vida normal em que muitos que convivem comigo não sabem o que passo mas esta matéria é para mostrar minha realidade em relação a esta danada que incomoda a muitos cadeirantes por ai a fora, mas lembro que no inicio da lesão eu não sentia nada da cintura pra baixo era como se estivesse tudo morto e como se não tivesse minhas pernas no corpo, lembro de um fato que aconteceu logo no inicio meu querido e eterno tio Jorge sempre muito alegre teve a iniciativa por não querer aceitar o fato de eu não ter sensibilidade pegou cera quente- não se assuste é isso mesmo que leu, cera quente e passou nas minhas pernas e logo puxou e me olhou para ver se tinha alguma reação de dor pois esta danada doi e muito e acreditem não fez nem cosquinha mas depois deste fato o tempo passou e eu continuava a me adaptar com esta realidade de ter algo no corpo e não sentir, mas depois de dois anos um certo dia eu comecei a sentir uma dor fraca nas pernas, pronto já sabem o que vou escrever, eu achei que com isso voltaria a andar pois para um cadeirante qualquer sensibilidade é como encontrar a luz no fundo do túnel e foi o que pensei.
O tempo passou a cada dia a dor aumentava mais e mais e o que era esperança passou a ser um tormento na minha vida e tive que aprender que o que eu não sentia antes passei a sentir e muito e a dor minha companheira diário faz parte da minha vida, fui a Brasilia para o Sarah e iniciaram o tratamento mas não adiantou, aqui no Hospital de Clinicas também tenho feito vários tratamentos e acreditem não adiante mas o tempo esta passando e a cada dia se agrava mais o que atrapalha minha qualidade de vida por as vezes vir com muita intensidade e não aguentar, os médicos explicam que esta dor é central por causa da minha lesão que não foi total e invés do celebro mandar a sensibilidade não ele manda a dor a toda hora.
Ela só não é sentida por mim quando estou dormindo e claro que nesta hora eu amo, terei que fazer algo o quanto antes e sei que existe tratamento que podem ajudar e um deles por sinal muito caro é o Neuro Estimulador uma cirurgia onde é implantado um eletro estimulador na medula e tem duas fases, implante deste aparelho e um controle remoto que fica fora do corpo e que é acionado caso a dor aumente mas colocarei uma matéria explicando todos os detalhes desta cirurgia e um vídeo.
Eu já tomei uma decisão irei o quanto antes ao Sarah pois do jeito que esta não dá mas enquanto isso vou levando rindo das dores e acima de tudo feliz por estar viva.
Você pode contar sua história de vida é só entrar em contato por e-mail e juntos vamos mostrar outras realidades de superação.
E-mail: carol_dendena@|hotmail.com
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