4 de dez. de 2018

Dor crônica um grito em silêncio!

A palavra dor esta escrito em inglês (Pain) formado por letra em sangue, acima da palavra uma seringa com a ponta do agulha com uma gota de sangue.

A vivencia com a dor tem se tornado rotina na minha vida, a falta de informação, entendimento e empatia por parte das pessoas que vivem com as mulheres que vivem com dor, nos coloca no lugar de culpa por não estarmos bem diariamente e mesmo assim seguir a vida.
O não estar bem diariamente faz parte deste processo com a dor, nos adaptamos a esta realidade para seguir, mas o maior desafio é as pessoas entenderem isso.
O acumulo de ser mulher se agrava com a vivencia com a dor, deficiência e raça sobrecarregando as mesmas.
Ser mãe, dona de casa, trabalhadora, estudante e até mesmo cuidadora se torna um desafio diário a esta vivência para muitas mulheres que se quer tem algum tipo de recurso para amenizar este sofrimento.
A sociedade precisa escutar este grito que muitas vezes é falado em silêncio pois a sociedade atribui este sofrimento as frescuras de mulheres.
Estou aqui na frente do notebook escrevendo estas palavras com crises fortes de dor, mas não paro em relação a ela, claro tem dias que ela sim me limita e muito, isso atinge minha qualidade de vida em muitos momentos, mas não depende de mim estar bem todo os dias quando se vive esta realidade.
Quem vive assim acorda todos os dias querendo acordar bem e viver mais um dia, mas nem sempre é assim.
Que a sociedade possa escutar o grito das mulheres que vivem com dor e eu enquanto realidade seguirei fazendo algo por mim e por todas as mulheres que vivem assim.
O desafio diário destas mulheres que carregam com si, as dores crônicas, as dores sociais e culturais nos coloca neste lugar de vivência com a dor física, psicológica e social.
Deixo um conselho para quem acha que viver assim é fácil, respeite os limites destas mulheres, escute seu corpo, seu olhar, sua voz e respeite seu tempo, pois o seu tempo não é o mesmo delas.
Não julgue, não reprima e tenha empatia pois se você vivesse esta realidade talvez não conseguiria fazer o tanto que estas mulheres fazem diariamente sobre a condição de sofrimento de dor.
Estou retomando meu trabalho em relação as Mulheres que Vivem com Dor junto as companheiras e a Deputada Stela Farias precisamos fazer algo por todas.
Em breve novidades!
Acompanhe a entrevista que realizei em agosto com o Doutor Leonardo Botelho falando dabtrabada  desenvolvido no Hospital de Clínica e avrelaa r da dor nas mulheres.
https://soundcloud.com/user-5…/…/mulheres-que-vivem-com-dor…

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Saudações Feministas.

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