Foi depois de ler um
artigo sobre violência obstétrica muito triste de um relato de uma
mãe que tinha sofrido muitas violências durante a gravidez e no
parto, que tive conhecimento do que era essa violência que eu tinha
sofrido também e que não sabia ser uma violência.
Enquanto lia este
relato chorava muito pois tudo aquilo era como se fosse eu, foi deste
relato que resolvi escrever o meu, foi difícil colocar em palavras
toda dor sofrida por nós durante a gravidez e o parto.
Depois que escrevi
meu relato senti que eu não podia ficar calada e precisa ter voz
para poder ajudar outras mães com deficiência para não sofrerem
tudo que sofri, tentei por inúmeras vezes participar de diálogos
sobre o assunto, mas nunca conseguia, busquei divulgar meu relato em
blogs e chamar à atenção mas sem retorno.
Foi quando meu
relato sai no blog Temos que falar sobre isso, foi neste blog que
pude tornar minha história conhecida.
Por muitas vezes me
pego pensando em tudo que passei, olho para meu filho e vem udo em
mente.
Hoje posso dizer que
o tempo passou mas que serei a voz de muitas mulheres com deficiência
na luta pelo fim da violência obstétrica, através da parceria com
o Coletivo Feminino Plural com Observatório de Violência Obstétrica
faço parte do Comitê do Observatório e que meu relato de parte é o primeiro a fazer parte do site do Observatório onde as mulheres poderão enviar os seus.
Mais um trabalho se
inicia na minha vida pelo fim da violência mas estou feliz em poder
seguir nesta luta que faz parte da minha existência.
Que venham muitos
trabalhos pela frente, pois minha luta é de todas.
Conheçam o site do Observatório:http://www.observatoriovobrasil.com.br/
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Saudações Feministas.