21 de out. de 2014

Uma advogada cega põe o dedo na ferida

Na foto Débora esta a frente dos microfones que estão em uma mesa e ao seu lado um intérprete de libras.

É isso ai Débora as pessoas só terão um pouquinho de noção quando sentirem na pele nossas dificuldades. E ainda dizem que não somos qualificados para concorrermos uma vaga no mercado de trabalho com as pessoas sem deficiencia.

Convidada para falar na XXII Conferência Nacional dos Advogados, a advogada Débora Prates (na foto) surpreendeu a plateia ao pedir que eles colocassem uma venda nos próprios olhos (foto abaixo). O objetivo foi que sentissem na pele as dificuldades que Débora enfrenta para exercer a profissão no dia-a-dia. Débora lembrou que a exclusão digital é um desfaio para os advogados que são deficientes visuais.

O Processo Judicial Eletrônico pode ser excelente para quem não é cego. Os deficientes visuais não contam com qualquer suporte para usar o sistema. Segundo a OAB, o país tem hoje 1.600 advogados com algum tipo de deficiência. Isso transforma-os muitas vezes em excluídos do mercado de trabalho. Agora uma nova lei para regular a questão está sendo reivindicada pela categoria.

O Rio é o estado que mais registra queixas dos advogados à respeito da transição do papel para o processo eletrônico. Considerado o maior evento jurídico da América Latina, a Conferência dos Advogados, organizada pela OAB-RJ e pela OAB Nacional, acontece até quinta-feira no Riocentro e reúne mais de 16 mil inscritos.​


Fonte":http://oglobo.globo.com/

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