23 de abr. de 2013

Alunos com deficiências enfrentam dificuldades para estudar em escolas comuns.

Foto de Lucas na sala de aula.

Hoje encontrei uma amiga/mãe de uma menina cadeirante a Julia e ela me relatou que a pequena Julia além de enfrentar as barreiras por ser cadeirante esta enfrentando BULLING na escola por parte dos colegas como uma criança vai enfrentar mais este obstáculo em sua vida e não atrapalhar no seu desempenho escolar mas a pequena Julia é uma menina forte e já sabe lidar com isso e sua mãe ira apresentar algumas atividades e abordar o assunto PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS e falará um pouco de cada uma uma para mostrar para as crianças que sim existe crianças que podem depender de algum meio para se locomover entre outros métodos mas não adianta levar as informações as crianças e ensina-las se elas não tiverem informação dos pais ou até mesmo tiverem o preconceito plantado em seus lares é uma luta em conjunto ou vejo que a realidade de hoje esta em os filhos ensinarem algo aos pais quando o assunto for PRECONCEITO, BULLING, ACESSIBILIDADE, DIREITOS E IGUALDADE e a matéria abaixo deixa claro outras dificuldades encontradas em famílias que lidam com estas barreiras diariamente.


Quando Lucas Rateke, 4 anos, chega à escolinha os amigos fazem a festa. O garoto também demonstra para os pais estar à vontade com o ambiente. É ele quem pega a mochila para ir ao colégio, até mesmo no sábado, dia que não há aulas.

Mas para chegar à cena feliz e corriqueira para muitos, os pais do garoto, que tem síndrome de Down, tiveram que ouvir muitos nãos. Em Florianópolis, onde moram, foram quatro. O mais doído vindo de uma escola tradicional que disse com todas a letras à mãe Simone que crianças com síndrome não eram aceitas.
O pai Fabiano Rateke relembra que as outras escolas procuradas mesmo não negando a matrícula, colocaram barreiras para não aceitar a criança. Em duas foi o fato Lucas usar fraldas e uma terceira exigiu que os pais contratassem uma professora auxiliar.
A legislação brasileira garante a todas as crianças o acesso à educação e torna obrigatória a matrícula a partir dos quatro anos — em lei sancionada no início de abril. Além disso, todas as escolas precisam aceitar estudantes com deficiência e garantir a estrutura necessária para o aprendizado deles.
A pedagoga da Apae Fabiana de Melo Giacomini Garcez explica que mesmo que o aluno com deficiência tenha menos de quatro anos a escola não pode recusá-lo. Outro problema frequentemente observado é a escola particular pedir que a família contrate um professor auxiliar. De acordo com Fabiana, ele deve ser oferecido pela própria instituição.
Os pais de Lucas não desistiram de garantir o direito à educação ao filho. A surpresa positiva veio com a escola Sabedoria Júnior próxima de onde moram, no Bairro Carianos, que aceitou a matrícula sem impor condições. Vendo os progressos de Lucas, o pai prefere não depositar expectativas sobre o menino, que ainda pronuncia algumas sílabas. Mas tem o sonho de ver o filho seguir estudando até, quem sabe, conquistar um diploma universitário, como outros portadores de Down já fizeram. Para ele, inclusão é um desafio com o qual se deparam todos os dias:
— Na teoria ela é muito bonita, mas na prática...
A professora do curso de Educação Especial da Universidade do Vale do Itajaí Célia Renck Hoefelmann fala que apesar dos avanços na área ainda é preciso superar obstáculos, como a concepção equivocada de que as pessoas com deficiência não aprendem ou aprendem menos. Ela resume que a educação é um direito de todos, por isso deve ser garantida a todos. As dificuldades não podem ser um impeditivo para isso.
Fonte: Diário Catarinense
 

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