13 de fev. de 2012

Esgrima para cadeirantes.


Esgrimistas lutando.

Cadeirantes Esgrimistas
Este esporte requer dos atletas capacidade de adaptação, criatividade, velocidade, reflexos apurados, astúcia e paciência. Somente competem pessoas com deficiência locomotora. O Comitê Executivo de Esgrima do Comitê Paraolímpico Internacional administra a modalidade, que segue as regras da Federação Internacional de Esgrima-FIE

As pistas de competição têm 4m de comprimento por 1,5m de largura. A diferença para a esgrima olímpica é que os atletas têm suas cadeiras fixadas no solo. Caso um dos esgrimistas se mexa, o combate é interrompido. Os equipamentos obrigatórios da modalidade são: máscara, jaqueta e luvas protetoras. Nos duelos de florete, a arma mais leve, há uma proteção para as rodas da cadeira. Nas disputas de espada, uma cobertura metálica é utilizada para proteger as pernas e as rodas da cadeira.
Nos combates de florete, os pontos só podem ser computados se a ponta da arma tocar o tronco do oponente. Também na espada, o que vale é tocar o adversário com a ponta da arma em qualquer parte acima dos quadris, mesma área de pontuação adotada nos duelos de sabre. E com este tipo de arma o esgrimista pode atingir seu rival tanto com a ponta quanto com a lâmina do sabre.
Uma das maiores peculiaridades da esgrima em cadeira de rodas é a forma na qual são computados os pontos. As vestimentas dos atletas têm sensores que indicam quando o atleta foi tocado ou não. Tanto o público quanto os esgrimistas e juízes podem acompanhar o placar do duelo. Quando o toque da arma resulta em ponto, uma das luzes – vermelha ou verde – que representa os atletas se acende. Quando ocorre um toque não válido, acende-se uma luz branca.
Nos torneios individuais, na primeira rodada, os confrontos duram no máximo quatro minutos. O vencedor é quem marca cinco pontos até o fim do combate. Nas etapas seguintes, há três tempos de três minutos cada, com intervalos de um minuto entre eles. Quem ganha é o esgrimista que fizer 15 pontos ou o que tiver a maior pontuação ao final do combate. Caso haja empate, há prorrogações de um minuto até que um dos atletas atinja o outro, numa espécie de “morte-súbita”.
Quando as disputas são por equipe, vence o time que marcar 45 pontos ao final dos combates. As equipes devem ter três competidores, sendo obrigatória a presença de um atleta da classe B. Em caso de igualdade no placar, valem os mesmos critérios de desempate dos duelos individuais para se apontar um vencedor.
Mais informações, visite o site do Comitê Paraolímpico Brasileiro (http://www.cpb.org.br/).

Histórico

Ludwig Guttmann, em 1953, introduziu a modalidade para pessoas em cadeira de rodas. Em nível paraolímpico, a modalidade é uma das mais tradicionais. Desde a primeira Paraolimpíada, em Roma, 1960, homens e mulheres duelam. Desde os Jogos ocorridos na Cidade Eterna, as regras têm se desenvolvido de acordo com os avanços em técnicas de fixação das cadeiras no chão.
O esporte em Porto Alegre - A Capital conta com três atletas da seleção brasileira de esgrima adaptada - Maurício Stempniak, Daiane Perón e Lauro Brachtvogel. Cadeirantes, amputados e pessoas com outras tipologias de deficiência podem praticar o esporte.
Mais informações junto à Asasepode (Associação dos Servidores da Área da Segurança Portagores de Deficiência), pelo fone (51)3315-3530 .

Fonte: SEACIS - Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social


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