Card com as ações que participei em setembro. |
Há 7 anos eu atuo
pelos direitos humanos mulheres e meninas com deficiência e demais mulheres, sou fundadora do 1º Movimento Feminista de Mulheres com Deficiência do RS.
Uma luta
Feminista engajada a dar visibilidade e protagonismo por pautas ainda não
incluídas na sociedade e legislação.
A garantia a educação, saúde, trabalho,
moradia, oportunidade e viver sem violência marcam a desigualdade destes
direitos ainda não garantidos para as mulheres e meninas com deficiência.
Ao
longo do caminho estamos construindo a nossa história de luta que muitas vezes é
apagada nos movimentos de pessoas com deficiência e feministas.
Esse apagamento histórico se dá
no momento em que das tantas vozes de mulheres com deficiência no Brasil se unem
com um mesmo objetivo, são ativistas que carregam suas histórias pessoais e
luta Feminista.
No Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência pude
protagonizar esta caminhada enquanto ativista Feminista, negra, mulher com
deficiência, mãe e sobrevivente de feminicídio, dar visibilidade a esta
caminhada que alguns anos vem ganhando de maneira lenta a garantia de direitos
humanos, que marca nossa trajetória de luta e resistência.
Quando se tem o
reconhecimento deste trabalho, que vem acontecendo nos últimos anos, me da a
certeza que todo caminho trilhado por mim e pelas demais companheiras tem valido
a pena.
O nosso protagonismo está longe de ser algo em que a gente não precise
reivindicar por ele, mas caminhamos diariamente por isso.
Eu neste dia pude trazer
esta luta tão necessária ao contribuir com um projeto em que podemos questionar
a cidade em que vivemos e se a mesma é acessível para TODEX, também pude ser uma das palestrante de um curso de extensão organizado pela Faculdade
Federal do Rio de Janeiro, um encontro potente que marcou a diversidade entre
nós mulheres e nos fez questionar o caminha de Luta das mulheres.
Diversas com
trajetórias diferentes mas com o mesmo objetivo de luta por direitos das
mulheres.
Para finalizar e por ser uma gaúcha em alusão à Semana Farroupilha,
fui uma das mulheres com deficiência gaúcha que teve o seu trabalho reconhecido
enquanto uma 7 mulheres gaúchas reais que merecem ser seguidas pelo Pandora Eco
Feminista, a outra companheira foi a Lauren, ativista,mulher surda e lésbica que
desenvolve um trabalho importante para as mulheres com deficiência e que precisa
ser seguido por esta sociedade capacitista.
Pude neste mês de visibilidade e
luta fortalecer o trabalho do ELAS+ apoiando o edital na sua divulgação e
fortalecendo a participação de mulheres com deficiência, também indicar duas
mulheres com deficiência que irão participar da seleção dos projetos para as
mulheres com deficiência.
O ELAS+ trás pela primeira vez esta participação tão
importante, como diz a frase Nada Sobre Nós, Sem Nós.
Agradeço muito por esse
reconhecimento do meu trabalho pelas Inclusivass desde 2016 onde pude sempre
trazer a nossa luta por visibilidade.
E este edital terá SIM, mulheres com
deficiência escolhendo projetos de mulheres com deficiência que o ELAS+ vai
apoiar.
Opa, caiu uma lágrima aqui ao escrever sobre esse avanço tão importante,
e que no mês de agosto teve seu encontro anual com os movimentos de mulheres e
pude participar, um encontro totalmente acessível e com outras mulheres com
deficiência participando e com projetos apoiados também. Avançamos mais um
pouquinho na luta e sou grata por fazer parte disso neste construção feminista
por TODAS, mas sonho mais longe ainda com o ELAS+ de ter uma mulher com
deficiência no seu conselho, dai sim eu me sentirei realizada em ver uma mulher
com deficiência ocupar este espaço tão importante para as mulheres brasileiras.
Mas sigo aqui mentalizando isso, e logo verei acontecer.
Que todas as mulheres
com deficiência que estão trilhando este caminho, que possa ser por TODEX e não
sobre cada uma.
Fica aqui a dica!
O reconhecimento do meu trabalho é por cada
uma ainda inviabilizada. Tem mais novidade ainda mas não posso contar ainda, mas
PRE PA RA.
GRATIDÃO setembro!
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Saudações Feministas.