14 de jul. de 2015

Violência e crueldade que cresce!

A imagem ilustra um homem de touca ninja que cobre todo rosto e com uma arma na mão e a frente a palavra VIOLÊNCIA.

Acompanhando as noticias semana passada uma dela  me chamou á atenção: Em casa após levar uma facada na altura do coração e escapar por pouco da morte, o estudante Denner Felipe Schavinski Centeno, 18 anos, não retornará ao Colégio Protásio Alves, bairro Azenha. Com medo de sofrer um novo ataque, o jovem deve parar de trabalhar para trocar de turno e ir às aulas pela tarde, em outro local. Centeno recebeu alta na noite da última segunda-feira do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Na mesma hora voltei ao tempo em que eu estudava na escola, lembrei que quando eu iniciei o técnico, os arredores da Érico Veríssimo era tudo escuro eu andava com os olhos cravados no chão com medo de cair mas este não era só o único obstáculo eu ainda enfrentava a noite muitas vezes sozinha pois nem sempre o Hélio conseguia me buscar na escola e voltarmos para casa e quando não podia eu encarava a ruas abandonadas,  mas andava sem medo poi era este pensamento que eu seguia, muitas vezes um colega que outro se apavorava de eu ir sozinha e me acompanhava até a parada.
Muitas das vezes eu entrava em pânico quando alguém se aproximava pois eu muitos momentos eu era o único ser naquela parada, sim tinha medo de por ser mulher, ser estrupada, assaltada ou até de levarem a minha cadeira mas clamava proteção todas as noites
Hoje lendo esta noticia me pergunto será que hoje eu teria coragem de estudar a noite, encarar estas mesmas ruas, será que as mesmas pessoas que eu cumprimentava moradores de rua que sempre me diziam qualquer coisa pode chamar, é pessoal eu me dava com tudo mundo e assim me sentia protegida para rodar naquele lugar abandonado mas ao mesmo tempo habitado por pessoas naquelas condições precárias  mas e hoje vejo esta violência crescer rapidamente, pessoas perdem a vida por um simples celular, já não estamos mais seguros nem dentro de casa imagina na rua, todos os dias nos deparamos com violência acompanhada de crueldade.
A vida perdeu seu valor, a maldade prevalece em mãos que carregam armas, facas e paus tudo com o objetivo de oprimir e amedrontar.
Quatro anos se passaram daquela coragem imensa que me fazia sair todos os dias de casa acompanhada ou não eu seguia em busca dos meus objetivos, no frio, calor e chuva lá ia eu me aventurar, meus colegas me admiravam pela tamanha coragem em andar sozinha, mas hoje me vejo nesta grande dúvida será que eu seguiria?
Será que estas mesmas pessoas me protegeriam ou eu estaria a sorte das noites escuras em ruas totalmente abandonadas.

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