16 de jun. de 2012

Falta de Acessibilidade para chegar a escola.


Acessibilidade. Direito de todos.


Acessibilidade.
Lei nº  10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e
dá outras providências.
O objetivo da lei é alcançado mediante a supressão  de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de
edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Para os fins da lei são estabelecidas várias definições, das quais
sublinhamos as seguintes:
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida: a que
temporária ou permanentemente tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de
utilizá-lo;
acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos
transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida;
ajuda técnica: qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou
possibilite o uso do meio físico.
Assim, a ajuda técnica pode mediar à superação de barreiras
arquitetônicas no espaço das cidades, no edifício e no transporte, garantindo a acessibilidade do deficiênte.

Esta é a tão maravilhosa lei de acessibilidade que coloquei só para terem ideia de como ela funciona ou deveria.
Vamos lá.....


Cordão que da acesso a parada.

Corredor do ônibus sem acesso.



Luto tanto pelo direito de acessibilidade.uma rampa mal feita, uma rua sem rampa, calçada, prédios todos me impedem de ir e vir se não forem acessíveis e é, o que eu mais enfrento todos os dias ao sair de casa e me aventurar pelas ruas da nossa capital.
 Ontem estive com a arquiteta Simone da SMACIS e juntas fomos fazer uma análise do acesso as paradas na Érico Verissimo exatamente ao lado da Escola Protásio Alves aonde estudo foi no ano passado que liguei para 156 e solicitei que fosse resolvida aquela situação que me impede de descer ali e ter que todos os dias ir até a José do Patrocínio e ter que enfrentar uma rampa que foi feita a pouco tempo sem acessibilidade, você pode estar se perguntando como esta rampa não é acessível se foi criada pra isso, posso explicar algumas rampas que estão sendo construídas na cidade estão sendo feita de uma maneira que nenhum cadeirante consegue subir ou descer como explicar isso, acho que cada rampa que for construída deveria ter um cadeirante para testa-la e assim evitar o desperdício e tempo mas sei que é impossível, mas continuando minha trite história, juntas fizemos um levantamento do local para facilitar minha locomoção no trajeto do ônibus, a Simone elaborou o projeto que seria melhor e não me colocaria em perigo ao atravessar o corredor do ônibus, projeto elaborado perguntei quanto tempo mais levaria para a execução da mesma e me veio a triste noticia que dependeria dos órgãos responsáveis ou seja, sem resposta, e lá vou eu mais uma vez ter que entrar no Ministério Público, Defensoria e quem sabe até a midia para me ajudar é tudo isso que você ter que fazer para ter o simples direito de estudar, fácil?Não, mais uma luta para não correr perigo de ser assaltada, cair, e na chuva virar um pinto. Aproveitei para testar as rampas feitas pelo local a maioria passou no teste, mas algumas sem comentário vimos até uma que não da acesso a nada pois colocaram a parada em outro local e esquecerem de desativar mas a Simone entrara em contato com o pessoal para resolver isso. Ela foi muito sensível a tudo que estou passando e pode ver tudo que passo diariamente e achei muito importante esse contato com eles não foi só ligar resolverem, se todos se  pudessem ter este contato ficaria mais fácil. Até uma sinaleira inacessível foi colocada impossibilitando a travessia dos pedestre e os colocando em perigo e eu só consegui atravessar porque ela se meteu na frente e os motoristas mal educados tiveram que parar para passarmos.
Mas não acaba por ai aproveitei  perguntei pra ela quem era responsável pela calçada que esta horrivel para qualquer pessoa circular e ela me disse, a escola e mais uma briga vem por ai, ligar pro 156, fazer o protocolo e esperar pela solução e para ajudar o acesso no portão  esta terrivel sempre tenho que pedir ajuda para alguém me atravessar, afinal nem sempre estou acompanhada e muita das vezes o pessoal sai antes e eu fico a esperar por alguém para pedir auxiliar.
Entrada do portão.

 E desta vez por último o banheiro, sim, ele é adaptado mas é o banheiro dos meninos e nem sempre os meninos entendem que não podem entrar quando eu estiver lá, constrangedor claro que sim, a escola não tem verba para construção de um banheiro feminino a diretora disse que isso é questa de tempo mas enquanto esse tempo não chega vou eu me adaptando a todas as situações para continuar meus estudos e ter o tão sonhado diploma nas mãos.
Como vejo esta situação:
Me vejo como uma maratonista que todos os dias ao sair de casa tem que ter espirito de esportista e eu não sou atleta mas me vejo como, é assim que me sinto e para descontrair e finalizar ainda bem que não sofro de depressão, se não coitado do psicologo.
A cada conquista realizada vou mantendo quem acompanha meu blog.
Elisandra.

2 comentários:

  1. Menina que luta a tua por este motivo que sou tua seguidora no blog a cada post uma nova luta.Seja sempre esta grande guerreira.
    Shayene.

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  2. Carol tu é uma guerreira,pois tem que ser com tantas dificuldades,infelizmente a lei de acessibilidade não é cumprida como deveria e os deficientes sofrem com isso,desejo que as pessoas lutem pelo direito de acessibilidade e que a lei seja cumprida. Desejo a ti tudo de bom e que Deus abençoe.
    Leandro Barros

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Agradeço sua mensagem.
Saudações Feministas.

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