14 de set. de 2021

LEVANTE FEMINISTA CONTRA O FEMINICÍDIO.

 

#PraTodasETodosVerem Card retangular com tons aquarela em amarelo. Na parte superior a logo do Levante:metade de um girassol com pétalas em tons de amarelo e laranja, miolo marrom e contornos em preto, ao lado a frase "LEVANTE FEMINISTA CONTRA O FEMINICIDIO".  Centralizado o número 72 em destaque, ele é formado por varios nomes de mulheres que formam o numeral. Abaixo em letra de forma na cor preta: MULHERES MORTAS NO RS. El letras garrafais na cor preta: EM 8 MESES. Na parte inferior esquerda algumas pétalas amarelas. Ao lado em letras de forma: #NEMPENSEEMMEMATAR Fim da descrição.

Levante Feminista Contra o Feminicídio.

É neste senário sombrio de ameaças a vida das mulheres em todos os sentidos e sobre uma Pandemia que teve seu agravamento no aumento da violência contra as mulheres, feminicídio e o aumento da fome no país todo que há 5 meses foi lançado no Brasil a Campanha do Levante Feminista Contra o Feminicídio,é uma campanha nacional NEM PENSE EM ME MATAR apoiada na ideia de que “Quem mata uma mulher, mata a humanidade” se expande durante estes meses regionalmente através de alevantes regionais em diversos estados do país.

Movimentos de mulheres, deputadas, artistas e demais sociedade se unem em um único grito para cobrar deste governo genocida respostas imediatas para o aumento de feminicídio no país.

Aqui no Rio Grande do Sul a campanha segue firme com o objetivo de tirar o estado do vergonhoso pódio dos estados que mais mata as mulheres no país.

Situação agravada com o Isolamento social e crise econômica onde muitas perderam seus empregos e se mantém isoladas no lugar mais perigoso neste momento que é a lar.

Eu enquanto ativista participei dos dois lançamentos das campanhas nacional e regional, enquanto sobrevivente de feminicídio e ativista pelo fim da violência contra as mulheres, sei da importância desta campanha para as mulheres que seguem sendo vítimas da violência de gênero e tentativas e feminicídios.

Atualmente represento as mulheres com deficiência do Brasil na campanha nacional e estou na articulação da comunicação acessível da campanha pois acredito que não podemos falar de um tema como esse tão importante se não incluirmos TODAS as mulheres.

A comunicação precisa ser acessível e chegar para todas neste momento em que muitas estão sofrendo com a violência dentro de suas casas.

A violência atinge todas as mulheres neste país, mas vai atingir as mulheres e meninas com deficiência pela questão de gênero, deficiência e raça marcadores estes que levam estas mulheres a sofrerem três vezes mais violência que as demais mulheres.

Também estou no Levante Regional do RS na articulação da campanha e frente a comunicação acessível.

Recentemente articulei através das Inclusivass, movimento feminista de mulheres e meninas com deficiência na qual sou fundadora, junto ao Levante Nacional a primeira Live sobre Violência Contra as Mulheres e Meninas com Deficiência para dar visibilidade ao tema e a luta dos movimento Feminista de Mulheres com Deficiência do Brasil.

O encontro reuniu mulheres com deficiência que também atuam no Levante de seus estados e pode trazer a este encontro a diversidade entre estas mulheres.

Falar das diferentes violências que nós sofremos através das intersecções de gênero, deficiência, raça, orientação sexual e condição social e como o atual momento tem nos atingido neste país onde as leis se quer são pensadas para nos incluírem.

Garantir a implantação da legislação que já existe é um dos desafios dos movimentos, a Lei Maria da Penha que recentemente teve a alteração da exemplificação da violência contra as mulheres com deficiência.

Vivemos um momento desafiador para todas as mulheres e enquanto ativistas precisamos estar na linha de frente para garantir que nenhuma mulher morre por sua condição de gênero ou deficiência.

A campanha tem mais um longo tempo e eu seguirei por todas pois quem mata uma mulher, mata a humanidade.

Nem Pense em Me Matar.

O Rio Grande do Sul divulgou somente nos oito meses desse ano registrou 72 mortes de mulheres por serem MULHERES.

É urgente que enquanto ativista cobremos  e responsabilizemos este governo pelas mortes das mulheres gaúchas.

Não estamos seguras nem dentro de casa! ACOMPANHE A LIVE: https://fb.watch/80RNVN--vo/

Carol Santos.


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Saudações Feministas.

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