Imagem mostra dois modelos de ônibus adaptado. Foto:Viacircular |
Nesta quarta-feira (3) termina o prazo de dez anos para que as empresas de ônibus, em todo o Brasil, tornem a frota totalmente acessível aos deficientes físicos. Mas a realidade em muitos estados ainda está longe do que determina a lei, como mostra a repórter Isabela Scalabrini.
Lik da matéria:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/muitas-empresas-de-onibus-nao-cumprem-regras-de-acessibilidade.html
Hilma chega na estação do BRT, em Belo Horizonte, e quando a plataforma desce, o desnível impede que ela entre.
Hilma: Vai ter que me pegar na mão.
Kátia Ferraz: Desce mais um pouco que está dando degrau.
Kátia é mais uma cadeirante que precisou de ajuda para entrar no ônibus em Belo Horizonte. E a iniciativa foi de um passageiro.
“Desta vez o cobrador não soube fazer. Por já ter visto outras situações eu resolvi ajudar”, conta o técnico de informática Vinicius Vieira.
O acesso aos ônibus é feito por rampas nas estações do BRT e por elevadores em outros pontos da capital mineira.
Todos os dias de manhã para ira pro trabalho a Kátia pega dois ônibus e para voltar outros dois. E não é difícil ela esperar até por mais de meia hora até que apareça um ônibus com o elevador, com a plataforma que eleve a cadeira de rodas. Um deles, por exemplo, era o ônibus que ela deveria pegar. Mais um que passa sem ter o chamado elevador para as pessoas com deficiência.
“Às vezes eu tenho que buscar alternativa de linha que tenha o elevador para eu fazer baldeação para pegar uma linha que tenha o elevador em boa conservação”, afirma Kátia Ferraz.
Passa um, passa outro, passam quatro ônibus sem elevador. Enfim, quase uma hora depois, chega o ônibus com o equipamento para deficientes. E na primeira tentativa para embarcar: problema.
“Travou, travou o elevador”, explica Kátia Ferraz.
A trocadora tenta, o motorista vai ajudar e a escada não desce nem sobe.
“É assim direto, moça”, diz uma mulher.
Kátia desiste e decide pegar outro coletivo. E na hora do desembarque, mais um susto.
“É um estresse grande quando você não sente segurança”, conta Kátia Ferraz.
A segurança é um dos motivos da lei de 2004 que prevê que, a partir desta quarta-feira (3), toda a frota de transporte coletivo urbano e rodoviário esteja acessível a deficientes físicos. As empresas públicas e privadas tiveram dez anos para se adaptar. Mas, nem todas conseguiram.
Oitenta e nove por cento do ônibus de Belo Horizonte estão adaptados, e o restante até o fim do ano. No Rio de Janeiro, 76% dos coletivos já estão preparados e até 2015 a frota será toda acessível.
De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestres, pouco mais da metade das linhas interestaduais e internacionais estão dentro das regras. E até o fim de janeiro do ano que vem os ônibus que não foram adaptados serão proibidos de rodar.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos não tem números sobre acessibilidade urbana no país. Segundo a secretaria municipal de transportes do Rio de Janeiro, tem todos os equipamentos de acessibilidade. E até 2015 a frota será toda acessível.
Na capital paulista, são 75% dos ônibus. O total só à medida que a frota for renovada. Até março de 2015 os ônibus de salvador devem estar adaptados. No Recife, 66% dos ônibus têm elevador, mas não há prazo para se adequar à lei.
“Às vezes está quebrado, não dá subir, quando sobe para descer é um problema”, conta uma moradora do Recife.
Mas um item da lei pode adiar a adaptação de toda a frota. É que as concessionárias e permissionárias do transporte coletivo rodoviário podem trocar gradativamente os ônibus mais velhos por veícNesta quarta-feira (3) termina o prazo de dez anos para que as empresas de ônibus, em todo o Brasil, tornem a frota totalmente acessível aos deficientes físicos. Mas a realidade em muitos estados ainda está longe do que determina a lei, como mostra a repórter Isabela Scalabrini.
Hilma chega na estação do BRT, em Belo Horizonte, e quando a plataforma desce, o desnível impede que ela entre.
Hilma: Vai ter que me pegar na mão.
Kátia Ferraz: Desce mais um pouco que está dando degrau.
Kátia é mais uma cadeirante que precisou de ajuda para entrar no ônibus em Belo Horizonte. E a iniciativa foi de um passageiro.
“Desta vez o cobrador não soube fazer. Por já ter visto outras situações eu resolvi ajudar”, conta o técnico de informática Vinicius Vieira.
O acesso aos ônibus é feito por rampas nas estações do BRT e por elevadores em outros pontos da capital mineira.
Todos os dias de manhã para ira pro trabalho a Kátia pega dois ônibus e para voltar outros dois. E não é difícil ela esperar até por mais de meia hora até que apareça um ônibus com o elevador, com a plataforma que eleve a cadeira de rodas. Um deles, por exemplo, era o ônibus que ela deveria pegar. Mais um que passa sem ter o chamado elevador para as pessoas com deficiência.
“Às vezes eu tenho que buscar alternativa de linha que tenha o elevador para eu fazer baldeação para pegar uma linha que tenha o elevador em boa conservação”, afirma Kátia Ferraz.
Passa um, passa outro, passam quatro ônibus sem elevador. Enfim, quase uma hora depois, chega o ônibus com o equipamento para deficientes. E na primeira tentativa para embarcar: problema.
“Travou, travou o elevador”, explica Kátia Ferraz.
A trocadora tenta, o motorista vai ajudar e a escada não desce nem sobe.
“É assim direto, moça”, diz uma mulher.
Kátia desiste e decide pegar outro coletivo. E na hora do desembarque, mais um susto.
“É um estresse grande quando você não sente segurança”, conta Kátia Ferraz.
A segurança é um dos motivos da lei de 2004 que prevê que, a partir desta quarta-feira (3), toda a frota de transporte coletivo urbano e rodoviário esteja acessível a deficientes físicos. As empresas públicas e privadas tiveram dez anos para se adaptar. Mas, nem todas conseguiram.
Oitenta e nove por cento do ônibus de Belo Horizonte estão adaptados, e o restante até o fim do ano. No Rio de Janeiro, 76% dos coletivos já estão preparados e até 2015 a frota será toda acessível.
De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestres, pouco mais da metade das linhas interestaduais e internacionais estão dentro das regras. E até o fim de janeiro do ano que vem os ônibus que não foram adaptados serão proibidos de rodar.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos não tem números sobre acessibilidade urbana no país. Segundo a secretaria municipal de transportes do Rio de Janeiro, tem todos os equipamentos de acessibilidade. E até 2015 a frota será toda acessível.
Na capital paulista, são 75% dos ônibus. O total só à medida que a frota for renovada. Até março de 2015 os ônibus de salvador devem estar adaptados. No Recife, 66% dos ônibus têm elevador, mas não há prazo para se adequar à lei.
“Às vezes está quebrado, não dá subir, quando sobe para descer é um problema”, conta uma moradora do Recife.
Mas um item da lei pode adiar a adaptação de toda a frota. É que as concessionárias e permissionárias do transporte coletivo rodoviário podem trocar gradativamente os ônibus mais velhos por veículos adaptados, de acordo com o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão. Para Kátia, independentemente do prazo, falta respeito com o usuário do transporte.
“A gente deseja que isto melhore para a gente, para a gente poder ter dignidade e direito de cidadania dentro da cidade”, diz Kátia Ferraz.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres metade das linhas interestaduais e internacionais está adaptada. Para elas, a agência deu um prazo até janeiroulos adaptados, de acordo com o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão. Para Kátia, independentemente do prazo, falta respeito com o usuário do transporte.
“A gente deseja que isto melhore para a gente, para a gente poder ter dignidade e direito de cidadania dentro da cidade”, diz Kátia Ferraz.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres metade das linhas interestaduais e internacionais está adaptada. Para elas, a agência deu um prazo até janeiro
Hilma: Vai ter que me pegar na mão.
Kátia Ferraz: Desce mais um pouco que está dando degrau.
Kátia é mais uma cadeirante que precisou de ajuda para entrar no ônibus em Belo Horizonte. E a iniciativa foi de um passageiro.
“Desta vez o cobrador não soube fazer. Por já ter visto outras situações eu resolvi ajudar”, conta o técnico de informática Vinicius Vieira.
O acesso aos ônibus é feito por rampas nas estações do BRT e por elevadores em outros pontos da capital mineira.
Todos os dias de manhã para ira pro trabalho a Kátia pega dois ônibus e para voltar outros dois. E não é difícil ela esperar até por mais de meia hora até que apareça um ônibus com o elevador, com a plataforma que eleve a cadeira de rodas. Um deles, por exemplo, era o ônibus que ela deveria pegar. Mais um que passa sem ter o chamado elevador para as pessoas com deficiência.
“Às vezes eu tenho que buscar alternativa de linha que tenha o elevador para eu fazer baldeação para pegar uma linha que tenha o elevador em boa conservação”, afirma Kátia Ferraz.
Passa um, passa outro, passam quatro ônibus sem elevador. Enfim, quase uma hora depois, chega o ônibus com o equipamento para deficientes. E na primeira tentativa para embarcar: problema.
“Travou, travou o elevador”, explica Kátia Ferraz.
A trocadora tenta, o motorista vai ajudar e a escada não desce nem sobe.
“É assim direto, moça”, diz uma mulher.
Kátia desiste e decide pegar outro coletivo. E na hora do desembarque, mais um susto.
“É um estresse grande quando você não sente segurança”, conta Kátia Ferraz.
A segurança é um dos motivos da lei de 2004 que prevê que, a partir desta quarta-feira (3), toda a frota de transporte coletivo urbano e rodoviário esteja acessível a deficientes físicos. As empresas públicas e privadas tiveram dez anos para se adaptar. Mas, nem todas conseguiram.
Oitenta e nove por cento do ônibus de Belo Horizonte estão adaptados, e o restante até o fim do ano. No Rio de Janeiro, 76% dos coletivos já estão preparados e até 2015 a frota será toda acessível.
De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestres, pouco mais da metade das linhas interestaduais e internacionais estão dentro das regras. E até o fim de janeiro do ano que vem os ônibus que não foram adaptados serão proibidos de rodar.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos não tem números sobre acessibilidade urbana no país. Segundo a secretaria municipal de transportes do Rio de Janeiro, tem todos os equipamentos de acessibilidade. E até 2015 a frota será toda acessível.
Na capital paulista, são 75% dos ônibus. O total só à medida que a frota for renovada. Até março de 2015 os ônibus de salvador devem estar adaptados. No Recife, 66% dos ônibus têm elevador, mas não há prazo para se adequar à lei.
“Às vezes está quebrado, não dá subir, quando sobe para descer é um problema”, conta uma moradora do Recife.
Mas um item da lei pode adiar a adaptação de toda a frota. É que as concessionárias e permissionárias do transporte coletivo rodoviário podem trocar gradativamente os ônibus mais velhos por veícNesta quarta-feira (3) termina o prazo de dez anos para que as empresas de ônibus, em todo o Brasil, tornem a frota totalmente acessível aos deficientes físicos. Mas a realidade em muitos estados ainda está longe do que determina a lei, como mostra a repórter Isabela Scalabrini.
Hilma chega na estação do BRT, em Belo Horizonte, e quando a plataforma desce, o desnível impede que ela entre.
Hilma: Vai ter que me pegar na mão.
Kátia Ferraz: Desce mais um pouco que está dando degrau.
Kátia é mais uma cadeirante que precisou de ajuda para entrar no ônibus em Belo Horizonte. E a iniciativa foi de um passageiro.
“Desta vez o cobrador não soube fazer. Por já ter visto outras situações eu resolvi ajudar”, conta o técnico de informática Vinicius Vieira.
O acesso aos ônibus é feito por rampas nas estações do BRT e por elevadores em outros pontos da capital mineira.
Todos os dias de manhã para ira pro trabalho a Kátia pega dois ônibus e para voltar outros dois. E não é difícil ela esperar até por mais de meia hora até que apareça um ônibus com o elevador, com a plataforma que eleve a cadeira de rodas. Um deles, por exemplo, era o ônibus que ela deveria pegar. Mais um que passa sem ter o chamado elevador para as pessoas com deficiência.
“Às vezes eu tenho que buscar alternativa de linha que tenha o elevador para eu fazer baldeação para pegar uma linha que tenha o elevador em boa conservação”, afirma Kátia Ferraz.
Passa um, passa outro, passam quatro ônibus sem elevador. Enfim, quase uma hora depois, chega o ônibus com o equipamento para deficientes. E na primeira tentativa para embarcar: problema.
“Travou, travou o elevador”, explica Kátia Ferraz.
A trocadora tenta, o motorista vai ajudar e a escada não desce nem sobe.
“É assim direto, moça”, diz uma mulher.
Kátia desiste e decide pegar outro coletivo. E na hora do desembarque, mais um susto.
“É um estresse grande quando você não sente segurança”, conta Kátia Ferraz.
A segurança é um dos motivos da lei de 2004 que prevê que, a partir desta quarta-feira (3), toda a frota de transporte coletivo urbano e rodoviário esteja acessível a deficientes físicos. As empresas públicas e privadas tiveram dez anos para se adaptar. Mas, nem todas conseguiram.
Oitenta e nove por cento do ônibus de Belo Horizonte estão adaptados, e o restante até o fim do ano. No Rio de Janeiro, 76% dos coletivos já estão preparados e até 2015 a frota será toda acessível.
De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestres, pouco mais da metade das linhas interestaduais e internacionais estão dentro das regras. E até o fim de janeiro do ano que vem os ônibus que não foram adaptados serão proibidos de rodar.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos não tem números sobre acessibilidade urbana no país. Segundo a secretaria municipal de transportes do Rio de Janeiro, tem todos os equipamentos de acessibilidade. E até 2015 a frota será toda acessível.
Na capital paulista, são 75% dos ônibus. O total só à medida que a frota for renovada. Até março de 2015 os ônibus de salvador devem estar adaptados. No Recife, 66% dos ônibus têm elevador, mas não há prazo para se adequar à lei.
“Às vezes está quebrado, não dá subir, quando sobe para descer é um problema”, conta uma moradora do Recife.
Mas um item da lei pode adiar a adaptação de toda a frota. É que as concessionárias e permissionárias do transporte coletivo rodoviário podem trocar gradativamente os ônibus mais velhos por veículos adaptados, de acordo com o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão. Para Kátia, independentemente do prazo, falta respeito com o usuário do transporte.
“A gente deseja que isto melhore para a gente, para a gente poder ter dignidade e direito de cidadania dentro da cidade”, diz Kátia Ferraz.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres metade das linhas interestaduais e internacionais está adaptada. Para elas, a agência deu um prazo até janeiroulos adaptados, de acordo com o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão. Para Kátia, independentemente do prazo, falta respeito com o usuário do transporte.
“A gente deseja que isto melhore para a gente, para a gente poder ter dignidade e direito de cidadania dentro da cidade”, diz Kátia Ferraz.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres metade das linhas interestaduais e internacionais está adaptada. Para elas, a agência deu um prazo até janeiro
Fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional
Isso é um verdadeiro descaso com os cadeirantes. Sempre que preciso de transportes para cadeirantes e idosos em recife encontro em http://www.auroraacessofacil.com.br/
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