18 de set. de 2014

O que é SEXISMO?





Sexismo é o termo que se refere ao conjunto de ações e idéias que privilegiam entes de determinadogênero (ou, por extensão, que privilegiam determinada orientação sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou orientação sexual). Embora seja constantemente usado como sinônimo de machismo é na verdade um hiperônimo deste, já que é possível identificar diversas posturas e idéias sexistas (muitas delas bastante disseminadas) que privilegiam o gênero feminino em detrimento do gênero masculino ou que privilegiem homossexuais em detrimento de heterossexuais.

Ações sexistas podem partir de diversos pressupostos, destacando-se os de que:

Um gênero (ou uma identidade sexual) é superior a outro.

Mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas), e essas diferenças devem se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem.

Existem características comportamentais que são intrínsecas a determinado gênero, de modo que todas as pessoas deste gênero as possuem (visto em generalizações como “todo homem é mulherengo” ou “toda mulher ama seus filhos” ou “todo homossexual é gentil”).

Diferentes termos podem ser usados para nomear conjuntos de idéias e ações sexistas de acordo com o gênero afetado. O sexismo contra homens é chamado demisandria, androfobia ou femismo. O sexismo contra mulheres é comummente denominado de machismo, chauvinismo ou misoginia. As formas de sexismo contra GLTB podem ser genericamente nomeadas como homofobia.

É comum que indivíduos promovam atitudes sexistas contra seu próprio gênero e isto torna equivocado declarar que idéias femistas reflitam a posição das mulheres ou que idéias machistas sejam disseminadas pelos homens. A forma como a cultura age no imaginário coletivo permite que seja possível encontrar mulheres que defendam que “lugar de mulher é na cozinha” ou homens afirmando que “marido que não procura trabalho é vagabundo” assim como há mulheres e homens que se contrapõem a tais ideários, indistintamente.

Ideias sexistas bastante populares e quadros relacionados a tais ideias

Apesar das discussões políticas, midiáticas e acadêmicas sobre igualdade de gênero travadas nas últimas décadas, muitas idéias sexistas ainda permeaim a cultura brasileira e explicam parte das diferenças socias, econômicas, ocupacionais e comportamentais entre os gêneros.
Lista de algumas ideias de caráter sexista e de problemas de ordem comportamental, socio-econômica ou jurídica relacionadas a elas:

É dever natural do homem o sustento da família

Evasão escolar precoce de grande parte dos homens, sobretudo nas classes mais pobres, que se veem pressionados a trabalhar para sustentar suas famílias enquanto suas irmãs ou esposas têm maior liberdade para escolherem entre trabalhar ou estudar. Consequente inversão no desequilíbrio educacional relativo a gênero, com as mulheres alçando níveis educacionais mais altos que os homens, em média. [1][2]

Sobrecarga ocupacional masculina (25% dos homens brasileiros economicamente ativos trabalham mais que 49 horas semanais contra apenas 12% das mulheres na mesma condição [3] )

Mulheres devem ser responsáveis pela casa

Alto percentual de mulheres sem ocupação econômica, embora já se concentrem neste gênero os mais altos índices de formação educacional e profissional [4]

As mães são mais importantes na formação dos filhos que os pais

Baixíssimo índice de decisões judiciais favoráveis a que a guarda de filhos de casais separados seja dada aos pais ou seja compartilhada entre pai e mãe [5]

Homens não choram/ homens devem ser fortes / homem que apanha de mulher é frouxo (e variações destes raciocínios)

Menor procura de indivíduos do sexo masculino por atenção médica em comparação às mulheres [6]

Resistência de índivíduos do gênero masculino em prestar queixa contra suas parceiras quando estes vêm a ser vítimas de violência doméstica [7]

Trair é da natureza masculina (mas não da feminina)

Atitudes masculinas violentas, muitas vezes originando crimes de agressão ou contra a vida, quando de suspeita ou constatação de infidelidade conjugal

Rejeição social percebida por mulheres que traem seus companheiros, ao contrário do que ocorre aos homens infiéis.

Contaminação de mulheres casadas por doenças sexualmente transmissíveis contraídas por seus maridos.

As mulheres são mais frágeis (ou inocentes)

Predisposição do judiciário a minimizar o papel de mulheres criminosas e a aplicar sobre elas penas mais brandas.

Exclusão “a priori” das mulheres de determinados campos profissionais.

Gays são promíscuos/não conseguem controlar seus impulsos sexuais

Maior dificuldade de homossexuais em adotar crianças [8][9]




Referências

http://www.db.com.br/noticia/43260.html

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=3012

http://www.ibge.gov.br/lojavirtual/default.php?codigoproduto=8877

http://delas.ig.com.br/a+volta+ao+lar/n1237491673175.html

http://www.pailegal.net/chicus.asp?rvTextoId=1097664668

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/06/23/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=68458/em_noticia_interna.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080519_homens_agressao_dg.shtml

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/01/09/promotor_que_pediu_separacao_de_bebe_de_transexual_diz_que_casal_gay_anormal_-327934459.asp

http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Tribunal/Europeo/Derechos/Humanos/condena/Francia/impedir/adoptar/lesbiana/elpepusoc/20080122elpepusoc_2/Tes




(Fonte: Wikipedia)



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