Imagem de um absorvente com gotas de sangue. |
O senhor presidente vetou a distribuição de absorventes para mulheres e meninas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade.
Mais uma vez um homem decide sobre nossos corpos, e me vez voltar a minha adolescência, comecei a menstruar com 13 anos de idade, estava em casa e quando acordei minha roupa estava cheia de sangue.
Ali iniciou um novo processo do meu corpo que todo mês passava pelo sangramento com a necessidade de eu usar absorventes durante os dias de sangramento.
Muitas vezes meus pais não tinham como comprar os absorventes e isso fazia eu ter que usar panos e papel higiênico, além de faltar a aula.
Está realidade atinge as meninas que por ano faltam 45 dias a aula por causa da menstruação, a falta de saneamento básico, água potável e o auto uso dos absorventes impossibilita que elas possam fazer suas atividades.
Estamos diante da Pobreza menstrual brasileira, que atinge mais de 4 milhões de meninas sem ao acesso mínimo de cuidados a higiene menstrual nas escolas.
Meninas negras têm até quatro vezes mais chances de viver nestas situações que as meninas brancas.
A falta de acesso ao saneamento básico atinge 37% das meninas negras, estamos diante de uma realidade onde a Pobreza Menstrual é pouco tratada no Brasil, o veto de hoje deixa claro que estamos diante de questões políticas, culturais, sociais e econômicas e que deixam as mazelas aos riscos severos para a saúde no processo menstrual e acarretando danos emocionais por buscarem por métodos inadequados e inseguros.
A higiene menstrual é uma questão de saúde pública d mundial e deve ser garantida pelos direitos humanos e obrigação do órgãos públicas falar do acesso aos protetores menstruais e questões que envolvem mais da metade da população brasileira, composto por nós mulheres brasileiras.
Movimentos se unem para derrubar este veto!
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